Esse post é diferente de tudo que escrevemos até aqui. Uma mistura de indignação, esclarecimento e no final das contas uma reflexão… É também um alerta para vocês leitores.
Em um mundo ideal não precisaria escrever sobre isso, mas a realidade está aí, gritando no folheto e nas gôndolas do supermercado ‘gourmet’ do bairro: “o queijo roquefort alemão está em oferta”. Os leitores mais atentos já devem ter matado a charada. Roquefort alemão? Que história é essa?
Muito bem meus amigos, vocês estão certos. Não existe roquefort alemão, muito menos roquefort feito de leite de vaca. Mas o anúncio está lá. Tirei fotos do folheto de ofertas e da etiqueta do queijo.
Sabe o que é pior? Não é a primeira vez que isso acontece, há alguns meses escrevi para o supermercado explicando tudinho. Prefiro acreditar que eles são mal assessorados. A realidade, no entanto, volta a protestar e me dou conta que se eles compram o queijo ‘bergader blue’ porque o rotulam como roquefort? Será que ‘queijo azul alemão’ venderia menos?
Uma rápida busca na internet faz essa questão ganhar uma dimensão maior: parece que alguns distribuidores, e talvez importadores, também estão equivocados. Uma pena. O tal queijo azul alemão é muito bom, mas é bem diferente do roquefort. Só isso!
Para os leitores do blog fica a dica: não levem gato por lebre. Queijo roquefort só de leite de ovelha, por favor!! Como já explicamos aqui o roquefort tem um sabor complexo: picante, salgado e doce. Tudo ao mesmo tempo. Muitos o amam, outros o acham muito forte.
Já o queijo alemão é feito com leite de vaca e por apresentar maior teor de gordura, sua consistência é quase cremosa e derrete na boca. Tem sabor mais suave se comparado a outros queijos azuis, mas ainda é um pouco picante. Acho que agrada bem ao paladar do brasileiro.
Independente do gosto pessoal, temos o direito de saber exatamente o que estamos comprando, não é mesmo?
VIVENDO E APRENDENDO C O QUÊ DO QUEIJO
Date: Fri, 1 Aug 2014 21:16:41 +0000 To: marcorocha100@hotmail.com
Oi Marco Antônio,
Estamos com saudades do seu risoto…
E de vc também, rsrs.
Denúncias como esta são importantes e de utilidade pública! Parabéns as editoras do blog!
Oi Cris,
Estava sumida… Que bom que gostou do post.
Bju
Oi Renata, cheguei no seu Blog através do blog do Girão. Muito interessante o blog e estou seguindo. Por coincidência minha esposa, tem uma empresa de certificação de produtos, e o principal produto é a certificação de queijos. Depois dê uma olhada. http://www.myleus.com e https://www.facebook.com/myleusbiotecnologia , inclusive na pagina do FB tem altas reportagens que eles sairam.
abs e parabéns pelo blog
Olá Marcelo,
Que interessante o trabalho da sua esposa. Vou dar uma olhada.
Vi que você tem um blog. E pelo jeito cozinha super bem. Parabéns!
Abc,
Renata
Roquefort alemão é melhor que o ROCK FORTE de Minas Gerais, criado no PIUMHI !!! Não acha? são coisas do mercado, e dos consumidores, nós técnicos sim , que nos injuríamos com o descaso com o consumidor e conhecimento. abraços !!!
Essa é boa, rsrs. Não conhecia essa história do rock forte, não.
Você traduziu o meu sentimento em relação a isso tudo: fico injuriada, brava mesmo.
A nossa relação com queijo é afetiva e emocional, não é mesmo.
Será a praga do bezerro?
Você está trabalhando aonde?
Abc,
Renata